Um exemplo. Joaquim Maria Machado de Assis. Um autodidata; apesar de ter estudado irregularmente, horas e horas de biblioteca o levaram a ser um dos maiores intelectuais que o Brasil já conheceu.
Meu primeiro contato com Machado foi bem tardio. O primeiro livro que li por completo foi Dom Casmurro (fui direto ao ponto), há pouco menos de dois anos. Demorei mais que o esperado para ler, mas creio não precisar comentar o quanto gostei. Capitu me intrigava, Bentinho me enfurecia, e sim, isso era bom. Não vou expor meus motivos, mas realmente não acredito que Capitu tenha traído o marido, por vários detalhes que a genialidade de Machado não deixou escapar.
Li, depois, alguns contos e Quincas Borba (queria ter lido Brás Cubas antes, mas a curiosidade não me deixou). Um toque de humor, ironia e batatas. Mais uma vez impressionado.
Chegou então a vez de Memórias Póstumas, o ápice da literatura machadiana; onde sua criatividade se mostra a cada capítulo.
Ainda não li mais que isso mas afirmo sem receio que amo Machado. Amo sua obra. Amo cada página que fazem de mim orgulhoso em ser brasileiro e conterrâneo de um dos maiores escritores da história da literatura.
Não digo “100 anos sem Machado”; prefiro dizer “168 anos com Machado”.
Machado vive. Vive em Brás Cubas; vive em Rubião; vive em Conselheiro Aires; vive em Capitu. Vive enquanto o Brasil for Brasil.
Legado de Machado de Assis
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
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3 comentários:
emo detected :D
WT*?!?!
O que tem de emo nisso? xD
descobre o q q emo lê...
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