Que a música brasileira é uma das mais ricas e cobiçadas do mundo não há dúvidas, certo? Mas para onde ela foi?
Certa vez um cantor famoso no meio evangélico, Ron Kenoly, veio em minha igreja fazer uma apresentação. Mesmo que tenha sido pequena, foi bem interessante. Depois de um tempo me falaram que ele, com grande simplicidade, criticou os brasileiros por não aproveitarem essa raiz, essa riqueza musical e que se prendem a estilos "importados". Ele provavelmente teve em vista a igreja, mas isso se expande para todo e qualquer meio.
Os grandes artistas de outrora vão se perdendo em meio aos "grandes" e não é de se assustar que um dia sejam esquecidos. A riqueza da época de nossos pais se frustra em meio à globalização (se é que podemos chamar assim) musical.
Na verdade, se fosse só uma globalização até que estaria bom, afinal, existem, espalhados pelo mundo, diversos ritmos excelentes: Jazz, blues, salsa, flamenco etc. O problema mor é o emporcalhamento. Ser músico envolvia, normalmente, uma vida dedicada à música e a seu estudo. Hoje, qualquer zé mané que aprendeu alguns poucos acordes em um violão (o resto é só "subir uma casa") faz uma música extremamente porca e repetitiva, com uma letra também porca e repetitiva, ou pior: um cara completamente desafinado e sem qualquer noção musical (isso inclui ritmo) cantando "em cima" de uma batida ridícula faz um sucesso estrondoso, fica rico (claro, por pouco tempo antes de gastar tudo com... bom, não vem ao caso) e ganha todas as atenções dos ditos meios de comunicação.
Enquanto isso, os defensores das boas músicas têm que se contentar com o escasso acervo que possuem e os que vivem para alimentar esse nicho vêem sua música cada vez menos difundida e nas mãos (ou nos ouvidos, né?) de uma geração que, provavelmente, em breve expirará. Ainda bem que esse contentamento está, digamos, bem servido.
Sim, a música se vulgarizou. Tão tá... péssimo!
Certa vez um cantor famoso no meio evangélico, Ron Kenoly, veio em minha igreja fazer uma apresentação. Mesmo que tenha sido pequena, foi bem interessante. Depois de um tempo me falaram que ele, com grande simplicidade, criticou os brasileiros por não aproveitarem essa raiz, essa riqueza musical e que se prendem a estilos "importados". Ele provavelmente teve em vista a igreja, mas isso se expande para todo e qualquer meio.
Os grandes artistas de outrora vão se perdendo em meio aos "grandes" e não é de se assustar que um dia sejam esquecidos. A riqueza da época de nossos pais se frustra em meio à globalização (se é que podemos chamar assim) musical.
Na verdade, se fosse só uma globalização até que estaria bom, afinal, existem, espalhados pelo mundo, diversos ritmos excelentes: Jazz, blues, salsa, flamenco etc. O problema mor é o emporcalhamento. Ser músico envolvia, normalmente, uma vida dedicada à música e a seu estudo. Hoje, qualquer zé mané que aprendeu alguns poucos acordes em um violão (o resto é só "subir uma casa") faz uma música extremamente porca e repetitiva, com uma letra também porca e repetitiva, ou pior: um cara completamente desafinado e sem qualquer noção musical (isso inclui ritmo) cantando "em cima" de uma batida ridícula faz um sucesso estrondoso, fica rico (claro, por pouco tempo antes de gastar tudo com... bom, não vem ao caso) e ganha todas as atenções dos ditos meios de comunicação.
Enquanto isso, os defensores das boas músicas têm que se contentar com o escasso acervo que possuem e os que vivem para alimentar esse nicho vêem sua música cada vez menos difundida e nas mãos (ou nos ouvidos, né?) de uma geração que, provavelmente, em breve expirará. Ainda bem que esse contentamento está, digamos, bem servido.
Sim, a música se vulgarizou. Tão tá... péssimo!
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